Nossa base é esse chão
de onde vem o sustento, o alimento
colocando em cada mesa o alento
e aliviando mais uma noite sem fome.
A seca teima em castigar, nos fazendo esperar
pela chuva que não vem, pela ajuda de outrem,
mas a esperança renasce e nos faz acreditar
que esse solo é sagrado, e que apesar de martirizado
somos um povo destemido, ousado
lutando bravamente para sobreviver
até o último suspiro de vida
nos tornar grãos de volta à terra
essa mesma terra que nos fez nascer.
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